Ossada humana é encontrada em matagal de São Luís.

Moradores do povoado Vila Progresso, na área de Pedrinhas, na zona rural da capital São Luís, encontraram restos de uma ossada humana, enterrada em um matagal, próximo a um campo de futebol.

As pessoas que estiveram no local suspeitam de que os ossos pertençam a Iracema Nascimento da Silva, que desapareceu da comunidade há três anos. Os ossos foram encontrados na tarde de sexta-feira (27/07). No entanto, apenas ontem os moradores fizeram o comunicado à polícia. De acordo com o montador Antônio da Cruz, a ossada foi localizada por caçadores da região. “Eles acharam a cova quando estavam caçando. Depois, chamamos a polícia”, disse.

O crânio e alguns ossos do esqueleto estavam em um buraco, em um local de difícil acesso, e somente quem conhecia com precisão a área poderia esconder um corpo naquele local. Assim que os ossos foram encontrados, levantou-se a suspeita de que poderiam pertencer a uma mulher que desapareceu na comunidade. Uma calcinha de cor vermelha e pedaços de roupa foram encontrados nas proximidades, o que reforça a tese de que a vítima seria do sexo feminino.

Identificação

Segundo os moradores, os restos mortais poderiam pertencer a Iracema Nascimento da Silva, de 23 anos, que desapareceu em 2009. De acordo com a vendedora autônoma Maria das Dores Pereira Nascimento, mãe de Iracema, a filha sumiu na tarde do dia 17 de janeiro daquele ano e, desde então, não teve mais notícia sobre ela.

Ela contou que nesse dia havia saído para trabalhar pela manhã e deixou a filha em casa. No entanto, quando retornou pela tarde, não a encontrou mais. Maria das Dores disse que passou três dias procurando pela filha, chegando a registrar ocorrência no 12° Distrito Policial, no Maracanã, e na delegacia do município de Bacabeira. Na ocasião, a mulher esteve no Instituto Médico Legal (IML) para conferir se o corpo da filha havia sido encaminhado ao instituto, mas a resposta que obteve no local foi negativa.

“Desde então, eu vivo sofrendo. Tudo o que eu queria era acabar com essa dúvida, para saber se ela está viva ou morta”, disse, em meio às lagrimas, Maria das Dores Pereira. Ela afirmou ainda que alguns dias depois do sumiço da filha uma vizinha contou que, no dia do desaparecimento, viu Iracema Nascimento saindo de casa com um homem desconhecido.

Fonte: Imirante.com