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Depoimentos de testemunhas do assassinado do jornalista Décio Sá vazam.

02/05/2012 19:33

 

Mesmo sendo sigilo de justiça, o caso de Décio Sá vazou. Depois de ser declarado pelo secretário Segurança, Aluísio Mendes, em coletiva na sexta-feira (27/04), três depoimentos de testemunhas sobre o caso Décio Sá, vazaram na internet.

Os depoimentos foram realizados na mesma semana da morte do jornalista e blogueiro. O delegado responsável por colher às informações foi Guilherme Sousa Filho.
Uma das pessoas que depôs trabalha na Avenida Litorânea, em um estabelecimento próximo ao Bar Estrela do Mar, local do crime. Ela ainda disse que Décio era frequentador do bar e fazia caminhadas quase todas as noites.

Outra testemunha, que revelou que trabalhava na Litorânea há dois meses, disse que nunca tinha visto Décio Sá fazendo caminhada na via. Afirmou em depoimento, que o jornalista chegou ao bar entre 22h20 e 22h25, em um veículo VW Fox de cor prata.
Ela disse ainda que o assassino chegou ao local, colocou a mão na cintura como se fosse tirar uma bolsa para comprar algo, mas sacou uma pistola e efetuou vários tiros. A testemunha disse que o executor tinha cerca de 1,70 m, cabelos lisos e era moreno, trajava camisa escura e bermuda jeans.
A terceira testemunha declarou à polícia, no momento do depoimento, que era evangélica. De acordo com as investigações seria uma pessoa que estava nas dunas e viu o momento em que o assassino trocou a moto por um carro. 
Ela revelou que era a primeira vez que iria orar nas dunas da praia de São Marcos e teria chegado por volta das 22h. Meia hora depois avistou uma motocicleta da marca Honda, modelo Titan CG, de cor preta, parando próximo ao redutor de velocidade.
O garupa desdeu rápido como se fosse fazer necessidades fisiológicas e segurava algo na altura da barriga. A testemunha revelou que o executor deixou as sandálias nas dunas, o carregador da pistola e se encontrou com dois homens, que já estavam a sua espera.
Ainda disse que o homem suspeito teria cerca de 1,70m e cabelos lisos, além de trajar uma camisa escura com a marca "Maresia" nas costas.
Por volta de 1h, o grupo de evangélicos passou em frente ao Bar Estrela do Mar e avistou o crime. Desceram e relataram à polícia que o tinham visto, inclusive indicando o local onde estava o carregador da pistola.
COINCIDÊNCIAS
As duas primeiras testemunhas revelaram que o jornalista Décio Sá gritou para o assassino no momento em que ele efetuou os disparos. Todas as três descreveram o criminoso da mesma forma: 1,70m, moreno, cabelos lisos e trajando camisa escura e bermuda.
Fonte: O Imparcial

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